Comandante Braga

Guardas Municipais de Cosmópolis são absolvidos de acusação em 1ª Instância

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Justiça Prevalece: Guardas Municipais de Cosmópolis Absolvidos em 2ª Instância Após Acusação de Tortura

A notícia que reverberou em Cosmópolis e no cenário jurídico ganha, finalmente, um novo capítulo decisivo. Este desfecho traz alívio e a sensação de justiça para quatro profissionais da segurança pública. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) proferiu, no último dia 30 de maio, uma sentença que reverte a condenação em primeira instância de quatro guardas municipais integrantes da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU). Os agentes, que haviam sido acusados de tortura, foram integralmente absolvidos, conforme comunicado oficial do advogado Carlos Alexandre Braga, responsável pela defesa.

O Histórico do Caso: Da Acusação à Condenação Inicial

O caso em questão remonta a janeiro de 2023, quando surgiram acusações de tortura contra um jovem no bairro Parque Dona Ester, em Cosmópolis. O processo, que desde fevereiro do mesmo ano havia ganhado notável repercussão, colocou em xeque a atuação dos profissionais. Em primeira instância, os quatro guardas municipais – Vitor Augusto Santos Costa, Otávio Borges Neto, Jefferson Florêncio dos Santos e Hendrix Marshall Maia – haviam sido condenados a uma pena de 2 anos e 6 meses de prisão, além da exoneração de seus cargos. Essa decisão inicial, como esperado, gerou intenso debate e mobilizou a comunidade e as próprias forças de segurança da região.

A Virada no TJ-SP: Recurso e o Reconhecimento da Inocência

Diante da severidade da condenação e da inabalável convicção na inocência de seus clientes, a defesa dos agentes, liderada pelo advogado Carlos Alexandre Braga, não hesitou em interpor recurso, buscando reverter o veredito. A persistência e o minucioso trabalho jurídico foram recompensados pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. A decisão de absolvição, proferida pelo relator Dr. Farto Salles, foi resultado de uma análise aprofundada do mérito do recurso. Após rejeitar as preliminares apresentadas, o Tribunal acolheu os argumentos da defesa, reconhecendo a inocência dos envolvidos.

A Voz da Defesa: Restabelecimento da Verdade e da Honra

Em sua declaração, o advogado Carlos Alexandre Braga expressou grande satisfação e profundo orgulho com o resultado, enfatizando a importância da decisão para os agentes e para a instituição. Ele comentou o caso, afirmando que, após a interposição do recurso, a absolvição dos quatro guardas municipais pelo Tribunal de Justiça de São Paulo restabeleceu a verdade e a justiça. Braga sublinhou que a sentença não só restaura a justiça, mas também a verdade e a honra, fruto da atuação ética dos agentes, reforçando que eles sempre agiram corretamente. Ele fez questão de salientar sua inabalável crença na justiça.

Estratégia de Comunicação: Buscando a Narrativa Equilibrada

Para garantir que a conclusão deste processo seja amplamente conhecida e para equilibrar a narrativa pública que se formou após a condenação em primeira instância, o advogado informou que está preparando uma nota à imprensa. O objetivo é claro: divulgar a decisão de segunda instância com a mesma intensidade e destaque que foi dada à condenação inicial. Essa iniciativa demonstra o compromisso firme da defesa em restaurar plenamente a imagem e a reputação dos guardas absolvidos.

Impacto e Precedente para a Segurança Pública Brasileira

A absolvição dos guardas da ROMU representa um alívio significativo não apenas para os agentes e suas famílias, mas também estabelece um precedente importante para casos semelhantes envolvendo profissionais de segurança. A decisão reforça a crença na capacidade do sistema judiciário em corrigir possíveis equívocos e garantir a devida análise de todos os fatos e provas em todas as instâncias legais. A comunidade de Cosmópolis, que acompanhava atentamente o desenrolar do processo, agora se depara com um desfecho que, para a defesa, assegura a verdade dos acontecimentos e a integridade dos profissionais. A manifestação do advogado Braga é concluída com um jargão que remete à corporação, simbolizando a união e o apoio aos colegas, reafirmando o espírito de equipe e a crença na corporação.


Toda esta discussão continua no XI Congresso de Guardas Municipais

Este debate sobre sobrevivência jurídica para os GCMs, o limite da atuação das forças de segurança e muitos outros assuntos serão tratados com profundidade nos dias 25 e 26 de junho, durante o XI Congresso Brasileiro de Guardas Municipais e Segurança Pública, em Vinhedo (SP).

Com presença de especialistas, autoridades, empresas do setor e mais de mil inscritos de todo o país, o evento será um espaço fundamental para avançar nessas pautas estruturais.

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